Viver é cultivar os valores espirituais, para superar os embaraços materiais e morais; e chegar a conclusão de que, em última análise, dado o balanço geral, a vida é bela. Esta vida não foi feita para ser lamentada; mas para ser usufruida.
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sábado, 23 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
otimismo
A
atitude
decidida
nos
convida
a
abandonar
a
condição
passiva
de
ficar
apenas
"desejando",
dando-nos
um
impulso
para a
ação.
O
desejo
pode
ser
passivo
e nos
separa
do que
queremos
criar.
A
vontade
é o
que
nos
impulsiona
a agir
e a
escolher
uma
única
alternativa,
deixando
momentaneamente
de
lado
todas
as
outras.
Desse
modo,
possibilitamos
que a
energia
volte
a
fluir.
Experimentar
conscientemente
um ato
de
vontade
é dar
expressão
à
capacidade
de
autodeterminação
que
carregamos
na
Alma.
Este
talvez
seja
um
momento
de
deixar
de ser
passivo
e
tomar
uma
decisão
importante.
Pratique
hoje
uma
atitude
decidida:
"Querer
é
poder"
- Quem
sabe
você
está
querendo
parar
um
hábito
que já
não
lhe
faz
bem.
Use a
sua
força
de
vontade
para
fazer
afirmações
positivas
e
construtivas
para a
sua
vida.
Seja
pró-ativo;
reações
negativas
e
automáticas
drenam
a sua
vitalidade.
Presenteie
a sua
"criança
interior"
com
algo
de que
ela
gosta
muito.
Seja
Feliz.
domingo, 17 de junho de 2012
Poema Romântico
Chico Xavier
Vida É o amor existencial. Razão É o amor que pondera. Estudo É o amor que analisa. Ciência É o amor que investiga. Filosofia É o amor que pensa. Religião É o amor que busca a Deus. Verdade É o amor que eterniza. Ideal É o amor que se eleva. Fé É o amor que transcende. Esperança É o amor que sonha. Caridade É o amor que auxilia. Fraternidade É o amor que se expande. Sacrifício É o amor que se esforça. Renúncia É o amor que depura. Simpatia É o amor que sorri. Trabalho É o amor que constrói. Indiferença É o amor que se esconde. Desespero É o amor que se desgoverna. Paixão É o amor que se desequilibra. Ciúme É o amor que se desvaira. Orgulho É o amor que enlouquece. Sensualismo É o amor que se envenena. Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Citações.
cantinho amigo
O conhecimento amplia a vida. Conhecer é viver uma realidade que a ignorância impede desfrutar. (Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol))
O bem que fizermos ao semelhante deve ser espontâneo, nunca obrigado; nem sequer pelas circunstâncias.Isto quer dizer que nossa bondade terá que estar subordinada unicamente ao nosso livre-arbítrio e ao nosso sentir. (Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol))
A alegria do triunfo jamais seria experimentada se não houvesse a luta que determina a oportunidade de vencer. (Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol))
Em síntese, a palavra é um dos elementos com que o homem pode conquistar sua felicidade ou causar seu infortúnio, segundo sejam as manifestações de seu próprio espírito. (Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol))
Conhecer cada um sua medida significa estar em dia consigo mesmo em todas as ordens da vida, e estar em dia consigo mesmo é não haver criado dívidas econômicas ou morais, colocando-se fora das próprias possibilidades. (Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol))
Uma mulher discreta, gentil e culta é agradável sempre onde quer se ache. Os atrativos da alma podem ser muito mais poderosos que os do físico. (Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol))
Nosso eu interior não é algo que se encontre. É algo que se cria. (Thomas Szasz)
Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira. (Goethe)
A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz. (Sigmund Freud)
Felicidade! É inútil buscá-la em qualquer outro lugar que não seja no calor das relações humanas... Só um bom amigo pode levar-nos pela mão e nos libertar. (Saint Exupèry)
Certamente os assuntos humanos seriam muito mais felizes se o poder do homem em ficar em silêncio fosse o mesmo de falar. Mas a experiência mostra mais do que suficientemente que os homens não governam nada com mais dificuldade do que suas linguas. (Benedict Spinoza)
Um dos segredos do sucesso é se recusar a deixar que reveses temporários nos derrotem. (Mary Kay)
Ria, e o mundo rirá com você. Ronque, e você dormirá sozinho. (Anthony Burgess)
Existem apenas duas opções relativas a comprometimento. Ou você está dentro ou você está fora. Não existe tal coisa como estar no meio." (Pat Riley)
A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros. (Confúcio)
O sucesso tem feito o fracasso de muitos homens. (Cindy Adams)
Não existe exercício melhor para o coração do que se inclinar e levantar pessoas. (John Andrew Holmes)
Todo problema contém a semente de sua própria solução. (Norman Peal)
Você não viveu um dia perfeito a menos que você tenha feito algo bom por alguém que nunca será capaz de te retribuir. (Ruth Smeltzer)
Pessoas extraordinárias são meteoros designados para se incendiar de modo que a Terra possa ser iluminada. (Napoleão Bonaparte)
A raiva te torna menor, enquanto o perdão te força a crescer além do que você era. (Cherie Carter-Scott)
O futuro não é mais incerto que o presente. (Walt Whitman)
Vá confiantemente na direção de seus sonhos. Viva a vida que você imaginou. (Henry Thoreau)
Cuidado com o ambiente que você escolhe pois ele moldará você; cuidado com os amigos que você escolhe pois você ficará como eles. (W. Clement Stone)
É suficiente ser quem você realmente é. (Oriah Mountain Dreamer)
Muitos pensam que a felicidade somente será possível depois de alcançar algo, mas a verdade é que deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz. (Roberto Shinyashiki)
Aprendemos que é possível ser feliz simplesmente pelo fato de estarmos vivendo. (Wilheim Schürmann)
Ninguém pode te fazer sentir inferior sem o seu consentimento. (Eleanor Roosevelt)
Na realidade, talvez não exista nenhuma de nossas paixões naturais tão difícil de subjugar como o orgulho. Disfarce-o, lute com ele, derrube-o, sufoque-o, humilhe-o tanto quanto desejar, e ele ainda está vivo, e aparecerá de vez em quando e se mostrará. (Benjamin Franklin)
Minha força vem da lembrança da infância na fazenda, de correr e subir em árvores. E das histórias fantásticas que as empregadas negras me contavam. (Tarsila do Amaral)
Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade. (Carlos Drummond de Andrade)
Não faça da sua vida um rascunho. Você poderá não ter tempo de passá-la a limpo. (Mário Quintana)
Se os seres humanos prestassem mais atenção aos deveres que contraem uns com os outros, evitariam para si muitos sofrimentos, muitos tropeços e conservariam muitos amigos. (Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol))
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. (Mário Quintana)
Um aspecto essencial da criatividade é não ter medo de fracassar. (Edwin Land)
Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados. (Mahatma Gandhi)
A pintura é poesia muda; a poesia, pintura cega. (Leonardo da Vinci)
O prêmio por uma coisa bem-feita é tê-la feito. (Emerson)
A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira. (Leon Tolstoi)
Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho. (Mahatma Gandhi)
A alegria evita mil males e prolonga a vida. (William Shakespeare)
A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família. (Leon Tolstoi)
Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria. (Khalil Gibran)
É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor. (William Shakespeare)
(Deus)... nunca perturba a alegria dos seus filhos se não for para lhes preparar uma mais certa e maior. (Alessandro Manzoni)
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. (Charlie Chaplin)
Ame as suas visões e os seus sonhos como se eles fossem as crianças da sua alma; os planos de suas maiores realizações. (Napoleon Hill)
O segredo do sucesso é fazer do seu dever o seu lazer. (Mark Twain)
Eu nunca trabalhei um dia em minha vida sem vender. Se eu acredito em algo, eu vendo, e vendo vigorosamente. (Estée Lauder)
Não amamos qualidades, amamos uma pessoa; às vezes tanto pelos seus defeitos quanto por suas qualidades. (Jacques Maritain)
É mais fácil conservar na língua um carvão em brasa do que um segredo. (Pitágoras)
Se o dinheiro não é seu servo, ele será o seu mestre. (Francis Bacon)
Talvez mesmo essas coisas, um dia, serão agradáveis de lembrar. (Virgilio)
A confiança em si mesmo é o primeiro segredo do sucesso. (Emerson)
Aprecie as pequenas coisas, pois um dia você pode olhar para trás e perceber que elas eram grandes coisas. (Robert Brault)
Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente. (Érico Veríssimo)
Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundos, mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma força jamais o resgata. (Carlos Drummond de Andrade)
Sucesso! É encontrado na alma de vocês, e não no domínio da sorte! O mundo proporcionará o trabalho a ser feito, mas você deve dar o ímpeto. (Edgar A. Guest)
Certamente os assuntos humanos seriam muito mais felizes se o poder do homem em ficar em silêncio fosse o mesmo de falar. (Benedict Spinoza)
Aquele que não consegue perdoar quebra a ponte sobre a qual ele mesmo deve passar. (George Herbert)
A ação nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade sem ação. (Benjamin Disraeli)
A alegria não está nas coisas: está em nós. (Goethe)
Faça tudo com entusiasmo. Faça tudo da melhor maneira possível. Faça tudo com grandeza e dignidade. (Acyr Salgarello)
quinta-feira, 14 de junho de 2012
A Cidade
A Cidade |
Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam.
No verão, resmungavam que estava muito quente.
No inverno, que estava muito frio.
Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair.
Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer.
Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs.
Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.
Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme cesto às costas.
Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:
- Ó cidadãos deste belo lugar ! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas.
As cordilheiras estão cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos.
Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância.
Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho para a felicidade.
Ora, a camisa do mascate estava rasgada e puída.
Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos.
As pessoas riram que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz.
Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre os dois postes na praça da cidade.
Então segurando o cesto diante de si, gritou :
- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto.
Trocarei seus problemas por felicidade !
A multidão se aglomerou ao seu redor.
Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas.
Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto.
Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendurá-lo na corda.
Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro.
Então ele disse :
Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar.
Todos correram para examinar os problemas.
Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema.
Depois de algum tempo a corda estava vazia.
Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto.
Cada pessoa havia escolhido os seu próprio problema, julgando ser ele o menor da corda.
Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo.
E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda mágica.
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terça-feira, 12 de junho de 2012
Nunca deixe de sonhar
Nunca deixe de sonhar
Às vezes é preciso sonhar...
Possa eu ficar desolado, mas não quero deixar de sonhar...
O sonho traz desilusão, é verdade, mas os momentos mais importantes e maravilhosos das nossas vidas por eles são construídos!
Viver um sonho é uma experiência única que traz humildade e sempre tem uma lição que faz valer nossas vidas!
Podemos viver momentos de extrema tristeza, em que encontramos nossa fé
abalada, e nessas situações o sonho sempre nos é confortável...
O sonho nos ajuda a perceber pessoas que são de uma importância inestimável.
Talvez alguma não te ache tão importante, isso pode ser muito difícil...
Porém a angústia é convertida em felicidade quando descobrimos que entre
aquelas pessoas existe ao menos uma que veio para abençoar nossas
vidas, seja com uma palavra amiga, um abraço, ou mesmo um sorriso...
Essa pessoa prefiro chamar de ANJO...
Lembre-se que os maiores poetas são sonhadores em depressão!
Talvez esse seja o propósito de viver:
Nascemos para sonhar, sonhamos para encontrar ANJOS, e ANJOS nos trazem inspiração!
Nunca deixe de Sonhar!
(Luiz Alberto Barboza de Castro)
domingo, 10 de junho de 2012
Mensagens
Mensagens
É sempre assim, Deus sempre nos abençoa ricamente mais do que pedimos... Obrigada amigos por fazer parte de minha fortuna e esta minha fortuna vale mais do que dinheiro, é a sua maravilhosa amizade, feliz páscoa para todos!
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sexta-feira, 8 de junho de 2012
Esperança
hhttp://cantinhoamigo.net.br
Na
próxima vez que você
tiver que fazer uma
tarefa que não lhe
agrada,
pare antes de começar e mude toda a sua maneira de encará-la.
Pense que você estará fazendo o trabalho por Deus,
e se o seu amor por Ele é como deveria ser,
então você encontrará verdadeira alegria e prazer em executá-lo com perfeição.
E mais, você perceberá que lhe sobra tempo para fazer tudo o mais que é preciso fazer.
Não desperdice seu tempo tentando se convencer
que você não tem tempo e é muito ocupado.
Simplesmente vá em frente e faça o que tem que ser feito.
Permita que sua vida corra suave e calmamente, sem sensação de pressa.
Começando o dia da maneira certa,
com o coração cheio de amor e gratidão
e a certeza que será um dia ótimo e que tudo vai correr perfeitamente,
você vai atrair tudo isso para si mesmo.
pare antes de começar e mude toda a sua maneira de encará-la.
Pense que você estará fazendo o trabalho por Deus,
e se o seu amor por Ele é como deveria ser,
então você encontrará verdadeira alegria e prazer em executá-lo com perfeição.
E mais, você perceberá que lhe sobra tempo para fazer tudo o mais que é preciso fazer.
Não desperdice seu tempo tentando se convencer
que você não tem tempo e é muito ocupado.
Simplesmente vá em frente e faça o que tem que ser feito.
Permita que sua vida corra suave e calmamente, sem sensação de pressa.
Começando o dia da maneira certa,
com o coração cheio de amor e gratidão
e a certeza que será um dia ótimo e que tudo vai correr perfeitamente,
você vai atrair tudo isso para si mesmo.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
A Dificuldade de Agradar a Todos
A Dificuldade de Agradar a Todoshttp://cantinhoamigo.net.br |
Muitas pessoas se comportam da forma que imaginam que agradará a todos.
Esta metáfora nos fala da impossibilidade de realizar este objetivo e sobre
a necessidade de confiarmos em nosso julgamento interno.
a necessidade de confiarmos em nosso julgamento interno.
Em pleno calor do dia um pai andava pelas poeirentas ruas de Keshan junto com seu filho e um jumento.
O pai estava sentado no animal, enquanto o filho o conduzia, puxando a montaria com uma corda.
"Pobre criança!", exclamou um passante, "suas perninhas curtas precisam esforçar-se para não ficar para trás do jumento.
Como pode aquele homem ficar ali sentado tão calmamente sobre a montaria,
ao ver que o menino está virando um farrapo de tanto correr.
ao ver que o menino está virando um farrapo de tanto correr.
O pai tomou a sério esta observação, desmontou do jumento na esquina seguinte e colocou o rapaz sobre a sela.
Porém não passou muito tempo até que outro passante erguesse a voz para dizer:
Que desgraça! O pequeno fedelho lá vai sentado como um sultão, enquanto seu velho pai corre ao lado.
Esse comentário muito magoou o rapaz, e ele pediu ao pai que montasse também no burro, às suas costas.
Já se viu coisa como essa?, resmungou uma mulher usando véu. Tamanha crueldade para com os animais!
O lombo do pobre jumento
está vergado, e aquele velho que para nada serve e seu filho
abancaram-se como seu o animal fosse um divã.
Pobre criatura! "Os dois alvos dessa amarga crítica entreolharam-se e, sem dizer palavra, desmontaram.
Entretanto mal tinham andado alguns passos quando outro estranho fez troça deles ao dizer:
Graças a Deus que eu não sou tão bobo assim!
Por que vocês dois conduzem esse jumento se ele não lhes presta serviço algum, se ele nem mesmo serve de montaria para um de vocês?
O pai colocou um punhado de palha na boca do jumento e pôs a mão sobre o ombro do filho.
"Independente do que fazemos", disse, sempre há alguém que discorda de nossa ação.
Acho que nós mesmos precisamos determinar o que é correto".
sábado, 2 de junho de 2012
Três Dias Para Ver
Três
Dias Para Ver
Helen
Keller
O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão?
Helen Keller, cega e surda
desde bebê, dá a sua resposta neste belo ensaio, publicado no Reader's
Digest (Seleções)
Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no princípio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silêncio lhe ensinaria as alegrias do som.
De vez em quando testo meus amigos que enxergam para descobrir o que eles vêem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. "Nada de especial", foi à resposta.
Como é possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tacto encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro.
Na primavera, toco os galhos das árvores na esperança de encontrar um botão, o primeiro sinal da natureza despertando após o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando.
Às vezes meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias.
Eu dividiria esse período em três partes. No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas "janelas da alma", os olhos. Só consigo "ver" as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos.
Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver, perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo, a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita?
Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos? Como experiência, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram, encabulados, que não sabiam.
Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!
O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães, o pequeno scottie terrier e o vigoroso dinamarquês.
À tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que nessa noite não conseguiria dormir.
No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida.
Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali meus olhos veriam a história condensada da Terra -- os animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaças de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso, dominaria o reino animal.
Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheço bem, pelas minhas mãos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. Já senti pelo tacto as cópias dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e barbadas de Homero me são caras, pois também ele conheceu a cegueira.
Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria então o que conheci pelo tacto. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.
À noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso.
Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento.
Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino.
Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.
Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres – interessadas demais na moda para dar atenção ao esplendor das cores em meio à massa.
Da 5ª Avenida dou um giro pela cidade – vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. Viajo pelo mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor.
Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas acho que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.
À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria ver. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar.
Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Mas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual.
Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você.
Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos.
Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o tacto. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contacto fornecidos pela natureza. Mas, de todos os sentidos,
estou certa de que a visão deve ser o mais delicioso.
Fonte:
www.lerparaver.com (Site na qual
se trata da deficiência visual)
Texto:
Seleções Reader's Digest - Junho/2002Cortesia de José Pedro Amaral
http://cantinhoamigo.net.br
Ser ou não ser de ninguém?
Ser
ou não ser de ninguém?
Eis a questão da geração tribalista
por Mônica Montone
Eis a questão da geração tribalista
por Mônica Montone
Na hora de cantar
todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara:
"eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também".
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos
descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos
consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo para
reclamar de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Beijar na boca é
bom? Claro que é! Manter-se sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas
animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será
que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio,
de que "toda ação tem uma reação"? Agir como tribalista tem conseqüências,
boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com
a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer
a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do
descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não
saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não
se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam
namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar também é coisa do
passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um,
dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus
namorix, mas gosta da companhia do outro e de cultivar a ilusão de que não está
sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de
nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que
nada aconteceu - afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se
estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?
A nova geração
prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja
"a cereja do bolo tribal", enxerga apenas o lado negativo das relações
mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas
num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto
abraçado roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e
amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e
ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa
companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para
fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas,
enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta
Carlos Drummond de Andrade que "amar se aprende amando" e se seguirmos
seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi transmitida nas décadas
passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios
nos últimos tempos, só veio confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram
(pais e mães dos adeptos do tribalismo) vendem (na maioria das vezes) a idéia
de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de
frustrações futuras. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra
"namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época
muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior
liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer".
Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado
latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos
responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que
nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional.
Podemos aprender
amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não
precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para
optar. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter
coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar
para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível
de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos
de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo,
não ser de ninguém é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser
livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão
temida solidão.
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Esse texto tem
sido atribuído a Arnaldo Jabor (como muitos outros), mas é de Mônica Montone,
poeta. Você pode confirmar no site: http://www.culturall.com.br/poesia/megazine_2003.asp
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